31.10.10

SANTOS DE CALÇA JEANS

31º Domingo do Tempo Comum

Hoje na Igreja celebra-se o o dia mundial da Juventude o DNJ, mais por motivos politicos essa data foi mudada.
Comemorar o dia mundial da juventude em um mundo cheio de valores passageiros em que nossos jovens se encontram envolvidos, requer um bom discenimento e muita unção do Espirito Santo para ajuda-los a buscar o essencial. Não podemos permitir que os lobos venham devorar nossas ovelhas, não podemos aceitar a desvalorização dos nossos jovens numa sociedade que facilita uma vida mediocre e sem ideais. Precisamos de "santos de calça jeans", de jovens testemunhas do evangelho que busca em Jesus Cristo o ideal para viver. "Ou Santos ou nada" essa é nossa meta, esse é nosso desejo, sair pelo mundo levando a FACE DE JESUS CRISTO a todos aqueles que de nós se aproximarem, não seja mais um no mundo dos iguais, precisamos fazer a diferença, precisamos marcar a história, precisamos SER DE DEUS.
O evangelho deste domingo nos ajuda a compreender a decisão de zaqueu, onde tinha tudo mais faltava o absoluto em sua vida. Quando Jesus olhou para zaqueu e disse: "Desce zaqueu porque hoje a salvação entrou em tua casa". A alegria de Zaqueu por aquele olhar amoroso de Jesus foi tão grande que ele não pode conter a alegria de descer despressa daquela árvore e recomeçar uma nova história em Deus.
Nossos jovens hoje necessitam de um olhar de misericórdia, compaixão, de acolhimento, porque julgar ou condenar não foi a pedagogia de Jesus, e também não é isso que Ele espera de seus filhos, precisamos atrair muitos outros, mais não queiramos ser juizes de seus atos. Só Deus pode julgar.
A você jovem amigo, jovem querido, jovem amado, quero contar nesta fileira de jovens santos, não seja "IGUAL A TUDO QUE SE VER", seja você mesmo, seja feliz, seja de Deus. SEJA SANTO e só assim atrairemos todos aqueles que se encontram jogados nas calçadas, sem sonhos, sem ideais.
Que Deus te abençoe, te proteja e te guarde sempre.
Minhas orações,
Ir. Ceça Dias

A DOÇURA

Aprendam comigo que sou doce e humilde de coração, diz nosso adorável modelo; ele nos diz, e muitas vezes nos dá prova dessa doçura divina que vimos brilhar na sua maneira de estar na terra; mas para termos uma idéia mais particular disso, nós o contemplamos dirigindo as seguintes palavras a Judas no jardim das oliveiras: " Meu amigo, o que viestes fazer aqui?"
Pensemos nele, durante sua paixão, ignorado e negado por São Pedro, lançando sobre esse apóstolo um olhar de doçura e de misericórdia, que o leva ao arrependimento. Nós o contemplamos erguido no altar da Cruz, onde a primeira palavra é a oração de doçura e de perdão para os que o crucificaram.
Reconhecemos nossos corações como imagens desse coração tão admirável na doçura, quando considerarmos nossas prestezas e nossas animosidades como coisas sem importância?
Eis aqui um pouquinho do que nossa querida Madre Agathe nos ensina, olhando para o Mestre realizar também nossa docilidade naquilo que nos é apresentado.
Livro: Espiritualidade 2010 das Damas da Instrução Cristã

19.4.10

Ser padre é também saber sofrer os reveses da vida

Aprendendo a ser padre

Eu estava nos primeiros meses da minha vida como sacerdote, residia na minha terra natal, sede da diocese. Trazia o coração cheio de alegria pelo cumprimento das promessas de Deus, que me convidou para segui-Lo. Em minha mente, os conceitos aprendidos na Teologia estavam vívidos e bem definidos, eu era professor no seminário diocesano e embora não tivesse ainda assumido trabalhos paroquiais, sentia-me capaz de 'transformar' o mundo através do exercício do ministério.

Fui chamado a um hospital para visitar uma jovem mãe que havia dado à luz no dia anterior. Entusiasmado, preparei-me também para visitar outros que porventura precisassem. Depois de abençoar mãe e filho recém-nascido, comecei a visitar os enfermos naquele hospital. Uma jovem veio ao meu encontro, ofegante, pediu que eu fosse dizer umas palavras à sua mãe. “O médico nos disse que fez tudo o que era possível por ela”, afirmou a jovem. Tratava-se de uma idosa com câncer em estado terminal. Não imaginava que meu encontro com aquela enferma pudesse ser, para mim, uma das mais importantes lições que aprenderia depois das aulas de Teologia, encerradas havia pouco tempo.

- "Sua bênção, senhor padre!", assim me disse aquela senhora de olhos fundos, pele pálida e rosto maltratado pela enfermidade. Sempre fiquei impressionado com o câncer, este mal corrói a pessoa de dentro para fora e o seu tratamento clínico faz o mesmo, de fora para dentro. Imaginei que o Senhor me conduzira até ali para dar um grande apoio àquela senhora. Após a santa confissão e durante a santa unção percebi seus olhos lacrimejarem. Também fiquei comovido por contemplar as mãos de Jesus consolando uma pessoa prestes a partir deste mundo. Antes de sair e chamar novamente os parentes que estavam no quarto, eu lhe disse:

"Hoje o Senhor Jesus a visitou, agradeça-O e não fique triste!" E "Considero-me uma cancerosa muito feliz, senhor padre!", respondeu. Fiquei impressionado com a resposta e ao perceber meu espanto, acrescentou: "Nunca fui tão feliz como depois do câncer! Sofri 37 anos um casamento marcado por traições e alcoolismo, meu marido era um homem derrotado pelo vício e pelo pecado. Orei muito pedindo ao Senhor que o livrasse daquela vida. Depois que descobri essa doença em mim, percebi que meu marido ficou tão comovido que algo mudou dentro dele. Há alguns dias ele me pediu perdão por toda dor que me causou, mas já há muito tempo percebo em seus gestos que minha doença curou a dele. Meu casamento foi restaurado! Aquela jovem que foi chamá-lo, senhor padre, era uma menina perturbada por uma depressão terrível. Vivia fechada em seu quarto, não saía nem para se alimentar e chegou a tentar o suicídio várias vezes. Quantas vezes chorei com o rosário na mão, implorando um milagre por esta filha. O milagre aconteceu! Depois que comecei o tratamento do câncer, essa filha se recuperou repentinamente e passou a acompanhar-me de exame em exame, de hospital em hospital. Quando me sentia abatida, era ela que me fazia sorrir com histórias alegres e o testemunho do seu amor. O milagre da minha filha aconteceu através do meu câncer. Por fim, meu filho mais velho, casado há 15 anos, estava para se separar da esposa. Ele, em crise de fé, queria abandonar a Igreja Católica e sua esposa não concordava. Fiquei arrasada porque mesmo apesar de ter sofrido tanto com meu esposo, nunca aceitei a ideia de separação. Para não desrespeitar o espaço deles, fiquei calada e apenas orei. O que minhas palavras não disseram o câncer falou. Já faz três meses que eles estão bem, e ambos vêm me visitar todos os dias; juntos rezamos o terço e meu filho renovou sua fé e respeito pela Igreja. O câncer veio na hora certa, na hora de restaurar minha família! Posso morrer em paz, pela bênção que o senhor me trouxe através dos sacramentos, e pela alegria de ver minha família restaurada por Deus através dos meus sofrimentos".

A Igreja, por intermédio de meu bispo, me ordenou sacerdote. O seminário me formou por meio de duas faculdades e pelo acompanhamento dos formadores. Mas foi uma moribunda num leito de hospital que me ajudou a entender um pouco mais o que é ser padre. Estou prestes a celebrar 10 anos de sacerdócio. Tenho vivido muitas experiências difíceis e algumas delas muito duras. Quando me sobrevém algo muito difícil, lembro-me daquela senhora cancerosa, a quem o Senhor chamou para a eternidade… Então compreendo que ser padre é também saber sofrer os reveses da vida para que outros tenham vida. Ser outro Cristo é aceitar o Calvário para que outros experimentem a Páscoa. Das muitas lições que ainda tenho de aprender, essa primeira me serviu para dar sentido a todo sacrifício que abracei para ver tanta gente feliz. Gente que aprendi a amar, olhando o amor de uma cancerosa que imitou Jesus.

Padre Delton
http://blog.cancaonova.com/padredelton/

15.4.10

Queridos(as) amigos(as)

Jesus Ressuscitou Verdadeiramente!

É com grande alegria que volto a postar minhas mensagens, por motivo superior não estava tendo condições de deixar em dia o blog mais agora estou retornando e espero deixa-lo sempre informado sobre alguns temas importantes, onde o Espirito me dará discernimento para postar.
Um grande abraço a todos.
Deixo hoje 2 textos importantes do site da canção nova que com certeza lhe ajudará muito.
Que Deus te abençoe!
Ir. Ceça Dias

Não pecar contra a castidade As consequências de uma sexualidade errada

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) coloca a castidade como um dom, uma graça, uma obrigação. Castidade tem tudo a ver com a capacidade de dar-se. A pessoa que consegue ter um autodomínio de si, consegue dar-se ao outro.

Eu percebo que todos nós pecamos muitas vezes contra castidade por termos aprendido assim na escola, em casa ou na televisão. Eu acredito que mesmo por pensamento, por atos ou omissões já pecamos contra a castidade.

O encardido [inimigo de Deus] não conseguiria nos fazer pecar se ele não revestisse o pecado com algo gostoso. Ele usa isso como isca; somos como peixes, o pescador coloca a isca no anzol, o peixe vê, achando que é comida, vai comer e acaba sendo fisgado. Primeiro, o encardido nos seduz, depois ele nos leva a nos autocondenar. Para eu cometer um assassinato eu preciso ter uma arma, mas para eu cometer o pecado da castidade, eu não preciso de nada, somente do corpo.

O Catecismo afirma que a sexualidade tem tudo a ver com a pessoa humana. A sexualidade no falar, no agir, de cortar o cabelo. Homem tem de mostrar que é homem na roupa que veste e vice-versa; mas, num capítulo, o Catecismo mostra as consequências de usarmos a nossa sexualidade de forma errada.

Certa vez fui conhecer o quadro da Monalisa. Lá se paga uma fortuna, existem vários seguranças tomando conta da obra, mas, quando cheguei, me decepcionei, pois era um quadrinho de nada. Por que será que havia tantos guardas tomando conta daquela obra? Por causa do artista que a tinha feito.

Sabe por que a Igreja briga tanto por você? Por causa do Artista que o criou, você é uma obra de arte muito preciosa.

Para os casais e para os que estão prestes a se casar eu recomendo que leiam o meu livro: "Sede fecundos". Vocês precisam descobrir a beleza da castidade e do seu corpo. O objetivo do encardido, quando quer seduzir, é fazê-lo perder o autodomínio, e perdendo o autodomínio você não se valoriza.

O corpo de uma pessoa que se prostitui caminha muito rápido para a deformação. A sexualidade é boa, é fonte de vida, é obra privilegiada das mãos de Deus, por isso temos de ter cuidado quando vestimos uma roupa, para não despertar no outro um olhar malicioso.

Quando um homem e uma mulher se unem é o lugar mais parecido com o céu.

A melhor e a mais bela reprodução da beleza da Santíssima Trindade se dá quando casais consagrados a Deus se unem num ato sexual. E a marca registrada do amor de Deus é o prazer e a alegria no corpo e na alma no ato sexual.

O Catecismo apresenta no plural: os atos próprios pelos quais o homem e a mulher se dão, a relação íntima da mulher e do homem. Quando essa relação é isolada é mais apropriado chamá-la de prostituição.

Precisamos cuidar do nosso corpo e do nosso órgão sexual. Hoje em dia os jovens não têm vergonha de nada, usam calças com cuecas aparecendo, calcinha aparecendo; isso quando não aparecem outras coisas. Você precisa a amar o seu corpo, foi Deus quem o fez.

Nós precisamos combater o inimigo, principalmente porque ele se instala na sexualidade. E tudo porque a sexualidade é linda.

Pe. Leo

Fundador da Comunidade Bethânia

(*) Artigo extraído de palestra de dezembro de 2005

Ajustando os desejos 'Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração'

Faz parte da vida humana estar, muitas vezes, sob a influência de fortes desejos. Tais estados de alma podem reforçar os grandes ideais, quando somam energias com os sonhos, que alimentam a nossa trajetória. Ter desejos é querer possuir; é predispor-se a gozar; é entregar-se a uma força que mal conseguimos manipular. Tem características de satisfação egoísta, embora persistam espaços para o altruísmo. Talvez a sã psicologia tenha descrições melhores a oferecer.

O que aqui apresento reveste-se apenas de fenômenos observados pela razão, que chamamos de bom senso. Logo abaixo quero reconhecer que existem, sim, desejos construtivos. Mas comecemos pelos desejos que nos travam e nos introduzem na parca produção, diante dos grandes deveres, de que estamos revestidos.

Há desejos que nos puxam para baixo e nos colocam em posição de correr atrás dos falsos valores. Vejamos, por exemplo, o desejo sexual que pode nos atormentar, em busca de amores impossíveis e contrários à ética cristã. Mas não é só a sexualidade que pode nos colocar em estado improdutivo. Também o desejo irrefreável do dinheiro, a “cobiça dos olhos”.

O mesmo se diga, com mais ênfase, sobre o desejo de prestígio a todo custo, da fama (muitas vezes não merecida), da perseguição contra pessoas que atrapalham. Jesus advertiu: “Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6, 21).

Os desejos amorosos de um casal, em santa união, podem ser poderosas alavancas para a concretização de sua vida familiar. Tais sentimentos se tornam convergentes. Lembro-me aqui também dessas almas privilegiadas, que envidam todos os esforços nas obras sociais. Ou mesmo, daqueles que querem ocupar posições de realce na sociedade, para fazer o bem e melhorar as condições do povo. Mas de forma alguma posso esquecer aquelas almas mais sublimes, como São Paulo, que se aproximam de Deus e não dividem seus desejos com falsos ídolos. Tais pessoas são os “puros de coração” cujos desejos estão fixados no essencial.

Esse é o ajustamento que todos devemos procurar. Jesus previu isso: “Eu, uma vez levantado [na cruz], atrairei todos a mim” (Jo 12, 32).

Dom Aloísio Roque Oppermann scj

17.12.09

Até o Vaticano fala sobre Lua Nova!

Incrível. Até o vaticano tem uma opinião sobre Lua Nova:

O Vaticano abençoou Lua Nova, chamando o filme de “vazio e sem moral” e que o filme “desvia dos padrões”.

A seqüência de Crepúsculo que estreou nos cinemas esse fim de semana foi criticado pelo governo da Igreja Católica em Roma, porque tem referências sobrenaturais.

“Esse tema de vampiros em Twilight, combina uma mistura de excessos, que visa as pessoas jovens e os dá pesados elementos esotéricos” reclamou o Monsenhor do Vaticano que lida com a cultura, Franco Perazzolo.

Ele acrescentou: “Esse filme não é nada mais que vazio e sem moral com uma mensagem fora dos padrões, e que devia trazer preocupações.”

A postura do Vaticano vêm com uma surpresa porque eles ficaram mais “leves” ao falar sobre certos filmes recentemente - aprovando o filme mais recente de Harry Potter e chamando a seqüência de O Código da Vinci “entretenimento inocente”.

Leia mais: http://www.fasdetwilight.com/2009/11/ate-o-vaticano-fala-sobre-lua-nova.html#ixzz0ZwiMNxPn


Precisamos mudar essa história, vamos nos unir a Igreja, ao nosso Pastor.

Vaticano diz que Lua Nova é um 'desvio moral'

"O Vaticano condenou o novo filme da saga 'Crepúsculo', 'Lua Nova', que estreou na sexta-feira (20). O bispo Franco Perazzolo, do Pontíficio Conselho Cultural, descreveu o longa como 'um desvio moral', e aconselhou cristãos a não vê-lo.
'Esse temática vampiresca em 'Crepúsculo' combina excessos que dão uma elevada atmosfera esotérica ao filme', disse o padre ao 'The Daily Express'. 'É um filme com desvios morais, que deve ser visto com preocupação'.
No passado, o Vaticano também atacou os filmes e livros da série 'Harry Potter', destinados ao público infanto-juvenil, que tratam de bruxaria e um mundo encantado com seres mágicos"

*Da Redação, com informações do Correio*
redacao@portalibahia.com.br

Como cristãos católicos precisamos ouvir a orientação do nosso Pastor e assim ajudarmos a outros que não tem a mesma informação, a entender o verdadeiro sentido destes filmes que tentam iludir os nossos jovens ensinando aquilo que não faz bem para sua alma.
Não queira ser contra a Igreja, diga não para aquilo que não lhe ajuda a ser de Deus.

Deus te abençoe!

11.12.09

3ª SEMANA DO ADVENTO

| Terceira Semana | Ele vos batizará com o Espírito Santo

Introdução:

Ao orar os textos propostos para a Terceira Semana, devemos estar atentos às orientações dadas no início deste Retiro do Advento. Rezando os textos da liturgia estamos em comunhão com a Igreja que reza também na expectativa de acolher mais uma vez nosso Salvador, o E-manuel. Podemos a cada dia acolher e “saborear” no coração a riqueza e a beleza que trazem em si. Orando-os assim, eles enriquecerão e fecundarão mais nossa vida espiritual e apostóli-ca. Pois o mesmo Espírito que desceu sobre Jesus no batismo também está sobre nós, con-firmando ou não nossa vida e nossa missão. Preparemo-nos para acolher com “ânimo e libera-lidade” a proposta desta semana.

Dada a importância dos rituais para o encontro com Deus na oração, voltamos a insistir na sua prática. No início do tempo reservado para a oração, devemos ler o texto proposto para a ora-ção. Se ela for feita de manhã cedo, o texto deve ser lido na noite anterior antes de dormir. Assim, o conteúdo do texto surgirá no nosso pensamento ao acordar de manhã.
No início do tempo reservado para a oração, devemos praticar estas cinco recomendações de Santo Inácio: 1) fazer a oração preparatória, 2) imaginar o cenário, 3) pedir a graça que desejo receber, 4) conscientizar-me de que estou na presença de Deus, meu Criador e meu Pai que me olha com um olhar carregado de ternura, 5) fazer um gesto de adoração e de louvor, incli-nando meu corpo diante de Deus, ou fazendo uma genuflexão, ou prostrando-me no chão, ou outro gesto pelo qual expresso meu amor e meu louvor a Deus.

Proposta da oração: 3º Domingo do Advento

Preparação: Tomo consciência de que estou na presença de Deus e de que Ele deseja encon-trar-se comigo. Sinto-se acolhido e envolvido em seu amor e sua ternura. Preparo meu coração para este encontro. Para isso “é preciso vestir o coração”. O texto proposto para nossa oração de hoje traz um forte apelo de conversão, ilustrado pelo exemplo da pregação do Batista no Jordão e o desejo de mudança de seus ouvintes. É interessante atentar para o fato de que todos lhe perguntavam, “o que devemos fazer?”. Com autoridade de profeta, João dizia catego-ricamente o que cada um deveria fazer, partindo de sua realidade. Tal como os ouvintes no Jordão, cada um de nós temos uma vereda, na vida, a endireitar. O que devo fazer?

Graça: Senhor na expectativa de ser nova criatura “dá-me um coração grande para amar, dá-me um coração forte para lutar”.
Leio o texto de Lc 3, 10-18 uma, duas ou mais vezes e, depois fecho a Bíblia. Para mais sa-boreá-lo, detenho-me um pouco sobre cada um dos grupos que dialogam com João.

• As multidões, cognominadas por ele como raça de víboras, desejam mudanças. De fato é este desejo que as conduz ao deserto. A esta João incumbe de repartir o pouco que tem, roupa, alimento, com os que nada possuem;
• Aos publicanos, talvez habituados a exigir impostos, além do prescrito, o Batista determina que se limitem ao determinado pela lei e nada mais;
• Os soldados, também desejosos de conversão, João lhes manda que não abusem de suas forças para extorquir, lançando inclusive mão do falso testemunho. Que se contentem com seu salário.
Todas estas determinações apontadas por João são passos essenciais para preparar a vida, o caminho, o coração para acolher alguém mais forte do que ele, que inclusive proporá um ba-tismo mais forte também: “batizará com o Espírito Santo”. Depois de nos determos por um instante sobre cada grupo acima, olhar-nos a nós mesmos e deixar-nos interpelar também pela pergunta e, aqui, sair do nós e fazê-la em primeira pessoa: e eu “que devo fazer?”.

Colóquio: A partir dos sentimentos experimentados e das luzes que esta pergunta me acen-deu, converso com o Cristo que deseja ser acolhido em minha vida e que vem a mim, não com uma pá, senão com um coração misericordioso.

OBS.: Este texto está no site: www.itaici.org.br

1.12.09

ADVENTO

Estamos vivenciando nestes dias um momento de grande importancia para nossa Igreja, pois o tempo que antecede o Natal do Senhor vem acompanhado de muitas bençãos para todos nós. Viver o Advento é preparar o nosso coração para a chegada de Jesus Menino que quis nascer entre nós. Este tempo nos possibilita a fazermos uma retomada da nossa caminhada como cristão, como anunciadores do evangelho. Não podemos deixar passar como um tempo comum, mais avaliando e retomando aquilo que para nós é essencial como Igreja.
Não é um tempo de penitencia, mais um tempo de mudança de atitudes, de olhar nosso interior, a morada de Deus, para poder assim Ele se fazer presente em nossa vida. O Senhor deseja ardentemente fazer morada em nosso coração, mais para isso é preciso encontrar a casa arrumada, limpa, perfumada e isso depende deste tempo oportuno que a Igreja nos oferece cada ano.
Celebrar um Natal, o nascimento de Jesus numa casa desorganizada, não seria o ideal para o menino Deus nem para nós. Para isso é preciso urgente fazer uma limpeza geral dos comodos mais escondidos, dos lugares mais insignificantes, dos lugares essenciais para um lar digno de nosso Mestre o nosso coração.
Quais os passos para que isso aconteça:
1 - Uma boa confissão
2 - Participar da Eucaristia com devoção
3 - Fazer leituras que nos ajude a entender o misterio deste tempo de Advento
4 - O silêncio interno e externo

Se conseguirmos trilhar este caminho de preparação, certamente teremos um Natal bem melhor do que ja vivenciamos.
Que Deus nos ajude nesta preparação tão importante para todos nós. Um abençoado tempo, cheio das bençaos de Deus.
Troquemos nossas orações.
Deus te abençoe!

13.11.09

Gratidão

A nossa vida deve ser uma eterna gratidão a Deus nosso Criador e a todos aqueles que nos ajudam a perceber nas coisas miudas do dia a dia a importância do Senhor em meio a nós.
Chegar mais um final de etapa é sempre dificil para aqueles que durante o ano letivo construiram mais do que um simples laço de companherismo, serviço e sim contruiram laços de amizade de amor de reciprocidade.
O nosso Deus é dinâmico e nos ajudou bastante a levá-lo a corações totalmente desumanizado, quebrados, machucados, indiferentes pelas experiências vividas distante do Senhor.
Como é lindo deixar Deus agir quando para nós humanamente não tem mais "jeito", Ele vem de mansinho e realiza a obra que Ele quer. Foram inumeros milagres que até podemos dizer "palpavéis" a nossos olhos de curas e certeza do amor de Deus. Quando deixamos Deus agir em nós não podemos ser mais os mesmos, pois Ele toma posse da nossa vida e vai nos moldando da sua maneira, do jeito que Ele sempre sonhou e isso nos dá um novo semblante. O mais bonito de tudo é que Deus não nos molda por fora e sim por dentro e a beleza interna vai tranformando a beleza externa de maneira que não é preciso dizer nada, pois o nosso ser nos diz quem realmente somos.
Fazer a experiência de um Deus AMOR nos ajuda a querer ser inteiro(a) d'Ele, a desejar caminhar nos seus passos, a passar para os outros aquilo que sentimos com a sua presença em nós. E isso podemos perceber ao longo de uma caminhada de experiências marcantes que foram vividas por pessoas especiais durante este ano. Não foi facíl mostrar que Deus é o nosso tudo, que Ele nos ama apesar das nossas fraquezas, que Ele perdoa e que está sempre de braços abertos para nos acolher de volta.
" A MISSÃO É ACOMPANHADA DAS GRAÇAS NECESSÁRIAS" e foi assim que conseguimos faze-lo mais "CONHECIDO E AMADO" há tantos corações que agora retribui a gratidão por tudo que viveram nesta longa e emocionante jornada.
Que o Nosso Deus nos ajude a permanecer firmes, buscando cada dia mais a sua presença em tudo aquilo que fazemos. Que Ele esteja presente nos nossos relacionamentos, pois não podemos mais continuar-mos os mesmos.
"VIVO NÃO MAIS EU MAIS CRISTO VIVE EM MIM".
Que DEUS nos ajude hoje e sempre.
Deus te abençoe!